
Depois de tantas ameaças, o Gana conseguiu, por fim, qualificar-se para uma fase final do campeonato do mundo. Possuidor de uma excelente escola de formação onde os talentos nascem como capim, os black stars vão finalmente mostrar o seu futebol no terreiro maior da tribo do futebol. Quatro vezes campeão de África a nível de selecções (1963, 1965, 1878 e 1982), o Gana é uma das principais potências do futebol africano, tendo se sagrado, por duas vezes, campeão do mundo de futebol no escalão sub 17. No Mundial de sub-20 na Argentina, os africanos ficaram no 2º lugar, depois do mesmo posto no Mundial de 1993, um resultado que espelhava a forte aposta na formação e que vinha explicar o porquê dos dois títulos em sub 17. Já nos Jogos Olímpicos de Barcelona, tinham ficado com a medalha de bronze.
Depois de mostrar aos amantes do futebol prodígios como Osei Koffi, Acheampong, Abedi Pelé e Yeboah, os ganeses tem uma nova fornada de talentos para exibir ao mundo: Essie, jogador mais caro do futebol africano (38 milhões de euros), actualmente nos ingleses do Chelsea, Stephen Apiah (Udinese, Parma, Juventus e Fenerbahce) ou Mensah do Rennes, Kuffour da Roma, entre outros, que prometem dar muitas alegrias ao futebol africano.
Na fase de qualificação africana os ganeses começaram por eliminar a Somália numa pré-eliminatória (5-0 e 2-0) para depois, na fase de grupos, ficar a frente da África do Sul e da República Democrática do Congo, com cinco pontos de avanço para o 2º classificado. O seleccionador Ratomir Dujkovic prefere actuar em 4-2-3-1 com um meio campo muito forte onde pontificam Essiem Muntari e Appiah, no apoio a Pappoe e Gian, os homens mais pertos do ponta-de-lança Amoah.
Os Black Stars vão tentar surpreender os EUA, a Itália e a República Checa no Grupo E.
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