8 de Outubro de 2005 ficará guardado na memória dos angolanos como um dos mais importantes na história do país. Marcado por três décadas de guerra civil, Angola impôs-se no panorama futebolístico africano ao conseguir, pela 1ª vez, o apuramento para a fase final de um Mundial de futebol. Ocupando o lugar 62 no Ranking da FIFA, Angola é dirigido por Oliveira Gonçalves, técnico da casa que conduziu as "palanquinhas" (sub 20) ao título de de campeão africano, numa vitória 2-0 sobre o Gana. Foi contratado para substituir o brasileiro Ismael Kurtz após a derrota no Chade por 3-1. Na estreia venceu o Chade por 2-0, conseguindo dessa forma entrar na fase de grupos para o apuramento na zona africana e manteve uma luta renhida com a Nigéria, crónica candidata ao apuramento para fases finais de mundiais, ultrapassado as "águias" no confronto final. Com 7 vitórias, 3 empates e 2 derrotas em 12 jogos e 15-9 em golos, Angola terminou a fase de grupos com os mesmos pontos que a Nigéria, beneficiando do empate em solo nigeriano, após vitória 1-0 em Luanda.
Jogando em 4-4-2, ou em 3-5-2, Oliveira Gonçalves prefere um meio-campo combativo onde Figueiredo do Varzim destaca-se pela qualidade de passe e pela clarividêcnia na hora de segurar a bola e partir depois para o ataque onde Akwa (sem clube) recebe os apoios directos de Edson do Paços de Ferreira ou de Flávio do Al Ahly do Egipto. Akwa foi o melhor marcador na campanha de qualificação e é o melhor marcador de sempre de Angola, com 33 golos e também o mais internacional- 68 partidas. Mantorras, avançado do Benfica é o jogador mais medático mas uma onde de lesões tem limitado a sua participação no jogos, sendo apenas utlizado nos minutos finais das partidas. Em condições normais seria uma mais valia aos palancas negras.
Na baliza João Ricardo, ex-Moreirense e agora sem clube, vai disfarçando as debilidades da defesa sem experiência em competições internacionais. Os jogos de preparação vieram confirmar isso mesmo.
No grupo D Angola medirá forças com Portugal, Irão e México.
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