Um cão para o Professor


Há derrotas que nos deixa felizes. São aquelas em que a equipa luta, joga bem, tem oportunidades mas, por muitas razões, não consegue meter a bola lá dentro. São as chamadas “derrotas moralizadoras”.

E há outras que nos deixa simplesmente sem palavras.
Até agora estou a tentar perceber as ideias do professor Jesualdo.

Sempre que tem um jogo frente a um adversário mais forte, adopta uma posição de treinador tuga e mete o autocarro a frente da baliza. Pergunto, quantas vezes é que o autocarro evitou a derrota??? NUNCA!!! Usar um jogo oficial frente ao Arsenal para fazer experiências não lembra a ninguém. Tanto medo para acabar perdendo como sempre.

Qual a razão de mudar o esquema táctico e o posicionamento dos jogadores num jogo mais complicado???? Se nunca deu certo das outras vezes, porque insistir????
Isso não será burrice a mais???

Medo do adversário??? Porque o adversário não terá medo de nós??? Não era mais fácil atacar com as nossas armas, do que estar a inventar fórmulas milagrosas que se têm revelado um fracasso total??? Nos jogos grandes o FC Porto nunca tem dinâmica porque o 4-3-3 é sempre mudado para um 4-4-2 onde os dois da frente são sempre um jogador de posição (Lisandro) e outro deslocado (no passado, Quaresma, agora Rodriguez).

Pior que o resultado, foi a forma com a equipa se exibiu. Isso permite perceber o fosso que existe entre o futebol português e a nata da bola europeia. A Taça UEFA e a Liga dos Campeões com Mourinho foram UM AUTÊNTICO MILAGRE.

Professor, quem tem medo, compra um cão. Ou muda de profissão.

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