Viver sem capitão

O Benfica vê partir o melhor jogador dos últimos 10 anos, a referência da equipa, o capitão birrento. Com o Simão vai também parte do prestígio do clube no século XXI.

Perdemos um excelente marcador de penalties, o jogador que era a força e a imagem do talento no Benfica. O melhor jogador em Portugal.

Mas continuamos a ter quem saiba marcar livres directos e indirectos.

Mas abre-se espaço agora para que talentos como Manuel Fernandes, Cardozo ou Fábio Coentrão possam mostrar se a expectativa é realista ou não.

Mas o campo fica maior também para Rui Costa, que se pode finalmente assumir como referência nesta equipa (principalmente fora de campo).

Era o momento ideal para vender o passe de Simão: com 28 anos, restam-lhe três ou quatro em grande nível e, no final da próxima época, certamente seria um negócio mais complicado.

Resta saber quais os dois jogadores que irão chegar do plantel do Atlético: gostava de ver o Seitaridis e o Zé Castro de vermelho. Mas apagar a sombra de Simão é tarefa impossível: só na liga são 75 golos em 113 jogos, imensas assistências, experiência em campo. Para um extremo, são número fabulosos.

Desta vez precisamos de dois 20's para que o Simão não deixe saudades. Mas saudades todos iremos sentir.

Agora o Simão vai ganhar milhões. E jogar na Intertoto.

3 comentários:

Pedro Marques disse...

será q o gajo desta vez tb vai dizer "em Portugal só no Benfica"?
...espero para ver (e é mais um produto das escolas do Sporting q vai brilhar lá para fora)
..pelo menos o Benfica deixou de ter como maior símbolo um jogador formado no seu eterno rival...deviam dar-se por felizes!

Silvares disse...

O Engenheiro do Penta disse aqui há uns dias que o Benfica sem Simão seria um "pesadelo horrível"... parece que esta época não vai haver lugar para sonhos cor-de-rosa!
Saudações leoninas.

Anónimo disse...

Quem sabe as coisas ainda melhoram para o Benfica, pois perde um grande jogador, sem dúvida, mas ao mesmo tempo deixa de estar preocupado a jogar só para o capitão, e pode começar a produzir um futebol mais envolvente e colectivo