O meu melhor pior 11 vindo do outro lado do Atlântico

Aqui fica o melhor pior 11 brasileiro capaz de ser campeão num qualquer Tirsense, treinado por Abel Braga:

Moretto (V.Setubal, Benfica) – O prodígio. Defende como ninguém. Um verdadeiro exemplo da escola de guardiões brasileiros.

Milton Mendes (Belenenses, U.Madeira, Sp.Espinho)- O sorridente. Uma enorme mais valia para qualquer plantel. Dele se dizia que era “um médio defensivo cuja qualidade melhora quando joga a defesa-direito”. Sempre prestável, sempre sorridente, o Milton só queria jogar.

Telmo (Santa Clara) – O pontapé canhão. Em 11 brasileiros tem de haver um “canhão” esquerdino. O Telmo foi o meu eleito.

Tanta (Famalicão, V.Guimarães) e Isaías (Leça, Boavista)- A dupla fantástica. Gémeos inseparáveis. Grande sentido posicional e uma imponência física assustadora. (A farta cabeleira é condição sine qua non para jogar a central nesta equipa.)

Dacroce (Beira-Mar, Paços, Belenenses, Chaves) – O gajo-que-apanha-o-sabonete-no-balneário. Médio com grande qualidade de passe, raramente comete um erro durante os 90 minutos. Facto estranho: Carlos Manuel não o ter levado para o Sporting para fazer dupla com Leão.

Gilberto Galdino Santos, Beto (Paços Ferreira, Benfica) – O carregador de piano. Primeiro objectivo: bola. Segundo objectivo: pernas. Terceiro objectivo: bola. Tem um pontapé assustador.

Carlos Miguel (Sporting)- O 10. Um poço de técnica com uma qualidade de passe exemplar. Este esquerdino custou quase tanto como o Tello. Quantos jogos fez??!

Edmilson (Salgueros, FC Porto, Sporting)- O fiteiro. Para muitos um grande jogador. Para mim o maior mergulhador da história da bola (que me desculpe o JVP). Tirou o curso no Salgueiros, ganhou medalhas nas Antas e ainda se tentou espalhar em Alvalade.

Laelson (Campomaiorense, V.Guimarães)- O Obikwelu. É a estrela do 11. Mais rápido que a própria sombra, por vezes esquecia-se da bola (e também que o relvado tem linhas de fundo…).

Manoel (V.Guimarães, Moreirense, Sporting, Gil Vicente, Belenenses)- O poste. Fez meia-duzia de golos no Moreirense, o suficiente para ser dispensado pró SCP. O seu empresário tem na prateleira vários galardões de Melhor Empresário do Planeta-do-Futebol.


Banco: O ágil Paulo Musse (Aves); O polivalente King (Sp.Braga, Farense, Benfica); O terceiro gémeo Lobão (Beira-Mar); O velocista Paulo Almeida (Benfica); O simpático Valdiran (Belenenses); Os goleadores Marcelo (Tirsense, Benfica, E.Amadora, Académica) e Caju (Alverca, FC Porto).


Ressalva: Nesta equipa apenas se incluem estrelas das décadas de 90 e 2000.

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