
“A aposta nos treinadores de bancada não é nada que eu não tivesse previsto”, comentou Rui Santos, enquanto ameaçava escrever outro livro, desta vez sobre os meandros do painelismo português. “Custa-me a crer que, com tantos comentadores com bom aspecto, bom timbre e kilos de brilhantina no cabelo, tenha sido ele o escolhido”, acrescentou. Joaquim Rita também se mostrou surpreso pela opção dos bracarenses, pois, “haveriam escolhas mais óbvias no mundo dos comentadores do que a pessoa em questão”.
“É justo!”, arrotou Vítor Manuel, ao mesmo tempo que folheava um catálogo de pacemakers. “Uns têm de deixar os campos, para virem para as televisões, outros fazem o percurso contrário. Agora vai poder ver como sofre um treinador”. A mesma opinião é partilhada por José Peseiro. “Concordo com a aposta nos treinadores de bancada. Recebi uma proposta do Sp.Braga, mas recusei-a. Não volto a treinar uma equipa com mais de um brasileiro”, adiantou o ex-adjunto do Real Madrid.
Marcelo Rebelo de Sousa entrou em contacto com o PA para comentar a recente escolha do Sp.Braga: “É excelente! Com um treinador com o historial do Lobo ainda acredito que o meu Braga possa subir de divisão!”, exclamou o confuso professor. Quem também entrou em contacto com o PA foi Abdullah Sakahlemateh, presidente da TV Baradukra, no Yemen, protestando com a anunciada mudança de Freitas Lobo do sofá para o relvado: “Agora a quem vamos vender os jogos da nossa 2ª Divisão? Como irei promover o clube da nossa cidade?”
O PA tentou, ainda, auferir a opinião dos painelistas do Dia Seguinte, mas estes recusaram-se a prestar declarações, pois, como disse Fernando Seara, “se não tem nada a ver com arbitragem, não comento”.
Porque os pobres também têm voz,
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